Esta semana mais três casos de pedofilia são registrados no interior da Bahia



Pai foi preso por abusar da própria filha em Teixeira de Freitas

Casos de pedofilia continuam sendo freqüentes em cidades do interior da Bahia. Dois deles aconteceram recentemente em Teixeira de Freitas e outro em Itapetinga.

Em Teixeira de Freitas pai violenta filha

Após uma longa investigação policial e pericial, ainda com pedidos de prisões e cumprimento dos mesmos, o titular da Polícia Civil em Teixeira de Freitas, delegado Chalton Fraga, concluiu e remeteu à Justiça dois inquéritos policiais em que estão sendo indiciados dois homens por cometerem crime de estupro.

Um estuprou duas crianças da sua rua e o outro violentou sexualmente a sua própria filha biológica de 9 anos.

Já está preso preventivamente o vigilante José Carlos Cardoso de Oliveira, o “Ezequiel” ou “Fidelis”, como também é conhecido, de 48 anos, que há mais de 1 ano vinha abusando sexualmente de dois vizinhos: um menino de 11 anos e uma menina de 12. Ele aliciava diariamente as crianças na saída da escola oferecendo doces e brinquedos. Ficou provado nos autos que ele praticava sexo oral e anal com as crianças, tendo ainda desvirginado a menina.

Em Itapetinga, compareceu na delegacia de polícia o pai de uma menor denunciando o estupro de sua filha, de inicial C, 14 anos, cometido por um vizinho. Alex Souza Carvalho, vulgo “Lecão”, teria levado a jovem a força para um motel e a estuprado.

A menina afirmou na delegacia que se encontrava numa passarela, por volta das 13h, da última terça-feira (05), esperando outras colegas que seguiriam para a escola. Neste momento Lecão passou e lhe ofereceu uma carona até o colégio, mas, ao invés de ir para a escola, o homem seguiu com uma motocicleta, em alta velocidade, se dirigindo contra a sua vontade para o Motel Mirage.

Chegando ao motel, segundo a menina, ela foi estuprada. Ela afirmou que era virgem e que o estuprador fez várias ameaças contra a mesma com uma arma, dizendo também que iria matar seu pai: “Se você contar para seu pai eu vou matar ele também.”

A adolescente demonstrava estar extremamente aterrorizada com o suposto “estuprador” e afirmava ter medo dele pois ele já havia assassinado outra pessoa. Após saber que a família da menina se dirigiu para a Delegacia de Polícia o pedófilo e suposto estuprador fugiu.